-
Arquitetos: baubüro in situ
- Área: 900 m²
- Ano: 2019
-
Fotografias:Martin Zeller
-
Fabricantes: Arcelor Mittal, Argolite, Eternit, Forbo Flooring Systems, Scobalit
Descrição enviada pela equipe de projeto. Este projeto compreende duas estruturas feitas em construção modular de madeira. Os dois edifícios, juntamente com o centro comunitário, o volume do cemitério próximo e o pavilhão adjacente formam um conjunto coerente. As estruturas de dois edifícios são dispostas de forma que uma área de pátio seja formada como contrapartida para a vizinhança. O pátio está voltado para o lado oposto ao cemitério e é protegido da vista. O empreendimento residencial abriga diferentes grupos de usuários com diversos espaços de estar. Onze apartamentos - variando de compartilhados a familiares - são acessados por meio de uma galeria externa.
Apesar dos orçamentos e prazos limitados, o foco foi sempre no valor agregado para os ocupantes: habitabilidade graças à paleta de materiais; oportunidade de abrigo e integração apesar do pouco espaço por pessoa; flexibilidade no layout graças à pequenas divisões e repetições; otimizações lucrativas em colaboração com a construtora schaerholzbau, o responsável pela construção em madeira e o empreiteiro geral do projeto.
Envolvimento da população e residentes. Para o mobiliário dos apartamentos, a comunidade de Bubikon foi convocada: ao longo do período de planejamento da obra, os móveis foram coletados, classificados e armazenados para serem usados posteriormente. Assim, quando os apartamentos foram concluídos, o clube de ginástica Bubikon mobiliou os apartamentos junto com os residentes. O desenho do pátio interno foi planejado com vários aprendizes da comunidade. Com poucos meios, um ambiente atraente pode ser criado como, por exemplo, a cobertura do pavilhão existente que foi ampliada para abrigar um bicicletário.
Flexibilidade e ordem. O perfil dos residentes é variável: famílias, casais, famílias monoparentais com filhos, solteiros, apartamentos compartilhados. O projeto responde a esta necessidade, disponibilizando diferentes tipos de apartamentos, que também podem ser adaptados aos residentes específicos: com portas flexíveis simples, consegue-se uma mutabilidade viável, criando uma gama de estúdios a apartamentos de 5 quartos.
As plantas são adaptadas às necessidades dos residentes: espaços privados e possibilidades de reclusão, bem como uma divisão em pequena escala dos apartamentos, permitindo diferentes apropriações pelos habitantes. Apesar da habitação densa, espaços de troca e união podem, portanto, ser criados. O generoso acesso às pérgulas possibilita o encontro das pessoas e serve como espaço de comunicação.